segunda-feira, 12 de abril de 2021

PC entre videogames

  Quando comecei este blog, deixei escrito que minha periodicidade seria irregular, eis então eu aqui novamente, "apenas" quase dois anos após as últimas palavras... 

  No ano de 2007 jogava bastante Playstation 2, mas tendo começado faculdade e com necessidade de constantes digitações, obtive um "pré-histórico" laptop com sistema operacional Windows 95, obviamente não resisti a tentação de testar a emulação de games da geração 8 e 16 bits...

  Passa mais um tempo, decido substituir videogame, TV e DVD player por um computador para jogos, adquiro uma GPU simples para a época, mas que me possibilitava curtir games que também saíram na geração de consoles como Devil May Cry 4  e  Call of Duty Modern Warfare.






  A vantagem de ter um PC é curtir games de todas épocas, títulos antigos e modernos para computador e também poder emular uma infinidade de consoles antigos, mas nem por isso deixei de acompanhar o mercado de videogames.

  No ano de 2010, adquiri o portátil da Sony, PSP, este aparelho após desbloqueio de seu sistema, vira praticamente um "canivete suíço de emuladores", nesse pequeno videogame, joguei por diversas vezes títulos excelentes de Game Boy Advanced como as séries Castlevania e Metroid.


PSP


Castlevania Circle of The Moon (GBA)




Metroid Fusion (GBA)


domingo, 25 de agosto de 2019

Mais Videogames

  Após jogar muito Nintendo 8 bits e algumas sessões de Master System ( o 8 bits da Sega) e Super Nes (Nintendo 16 bits) na casa de amigos, lembrando até de algumas vezes ter amanhecido caçando caminhos em Super Metroid, me afastei um pouco de videogames inclusive por ter visto games 3D em locadoras e ter achado estes com gráficos literalmente "quadradões" demais. Fui apreciar outros prazeres da vida como tentar conhecer garotas legais, Punk Rock, vinhos baratos e etc.

Tomb Raider (PS1)
Um dos muitos jogos seguindo o formato poligonal em vez da bela pixel art da geração anterior.

   No ano de 2002, estou vendo um amigo jogar uns games no PC como Max Payne e emuladores de arcades de luta, como King of Fighters, comento que adorava os antigos títulos 2D, ele então abre um emulador de PS One e mostra o "quase clone de Super Metroid" que a Konami fez usando sua famosa franquia Castlevania: Symphony of The Night e Megaman X 5, dois títulos com visão lateral e lindos gráficos pixelados como sempre apreciei.

Castlevania Symphony of The Night (PS1)


Megaman X 5 (PS1)



console Playstation (PS1) da Sony


  Meu lado gamer renasce e pouco tempo depois compro o console 5ª geração da Sony, em poucos meses conheço quase todos bons jogos 2D para o videogame e então meu saudosismo vai mais fundo: me desfaço do aparelho e adquiro um Super Nes e um Mega Drive, rapidamente caçando muitos jogos de forma barata em camelôs, era uma época em que a onda de colecionismo de videogames era praticamente inexistente, as pessoas apenas guardavam consoles antigos por nostalgia e quando o faziam, apenas com um ou outro aparelho. Consegui muitos cartuchos bons, como TMNT Turtles in Time, Super Metroid, Super mario All Stars, Alisia Dragon, e Ghouls 'n Ghosts.

Mega Drive 3 TecToy, adquiri este modelo, mas por achá-lo feio e não
me trazer nostalgia, troquei pelo modelo anterior.


Mega Drive 2 TecToy


Super Nintendo


               
Pouco tempo depois, resolvi ter novamente o Playstation, e comprei o modelo slim, chamado de PS One.

    Passado mais um tempo, ganhei videogames que apenas testei se funcionavam e evitando acumular aparelhos demais, fui vendendo-os:


Megavision, um clone de Mega Drive produzido pela Dynacom. Um aparelho bem completo: controle de 06 botões e chave seletora para funcionar cartuchos de regiões diferentes (japoneses ou americanos).


         
Dreamcast, o último grande console da Sega, 128 bits.


 
Nintendo 64

 Conforme mencionei, todos estes aparelhos eu apenas testei, foquei mesmo foi no Playstation 2 da Sony que adquiri em 2006, e sua enorme biblioteca de excelentes jogos, coletâneas oficiais de títulos antigos e mais os emuladores piratas que eram encontrados em DVDs, muitos rodando lentamente, mas que me divertiam mesmo assim.

  
PS2 Slim, após o Nintendo 8 bits, foi o videogame que mais joguei.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Meus Videogames

  Retornando a escrever após meio ano, o gostar de diversas artes (cinema, quadrinhos, games, etc) resulta nisso: além de conciliar com  o dia-a-dia, há a necessidade de não ficar indeciso quando surge um saboroso tempo ocioso! Para colocar minhas memórias em ordem, revirei a internet por imagens dos muitos videogames que tive, tentarei elencar aqui meus acessos de forma cronológica:



Dactar (Milmar)
  Início de minha vida gamer com este console de 2ª geração, Atari em um longínquo 1989. Não me pertencia, mas um amigo me emprestava frequentemente após ter comprado outro aparelho. A jogatina nesta geração se resumia a atingir pontuações altas e ir longe em pérolas como: 

River Raid

Megamania

Pitfall!

Space Invaders

Tank Mission

Missile Command

H.E.R.O.

  Destes, o mais próximo do formato aventura com progressão de fases que se tornou minha preferência, é o último citado, H.E.R.O.
  Apesar das jogadas repetitivas, tudo era novidade para mim, passava longas horas na frente de uma TV preto & branco 17' polegadas.

Tv Philco Preto e Branco Modelo: Fr-1247





  Hi-Top Game (Milmar)

  Conforme contei numa postagem anterior, este console também da empresa Milmar, foi meu primeiro mergulho profundo na 3ª geração, o Nintendo 8 bits. Joguei ele incansavelmente, atravessava longas caminhadas em meu bairro para realizar trocas de jogos, juntava moedas para locações, matava aula para retornar cedo à jogatina, deixava de comer, dormia pouco, parei de assistir programas de TV. Sem querer, fui conhecendo os games de acordo com suas qualidades, indo dos mais simples aos mais elaborados, conheci nos mesmos anos de lançamento, verdadeiras obras desta plataforma: Megaman 2 ao 6, Super Mario Bros, 1 ao 3, Batman, Tartarugas Ninjas, Castlevania 3, Duck Tales, G.I. Joe, Shatterhand, etc. Não irei nem buscar fotos, pois ficarei a cada segundo querendo citar outros, prefiro ir aos poucos apresentando em textos separados futuramente.
  Meu aparelho possuía apenas a entrada para cartuchos americanos (72 pinos), para usar os japoneses (60 pinos) e que eram mais comuns entre os tantos piratas, eu necessitava de um adaptador que eu não tinha e precisava emprestar de algum amigo ou locar...

Adaptador para cartuchos japoneses

  Um tempo depois fui trabalhar numa locadora de games, então passava longas horas jogando Mega Drive, Super Nintendo e Neo Geo e seus respectivos lançamentos e nem mexia mais no meu aparelho, após um ano neste emprego, havia doado ele e então busquei outro, dessa vez o melhor 8 bits que já tive:


        
Dynavision 3 (Dynacon)



  Um ótimo aparelho, com entrada para os dois tipos de cartucho (japonês e americano), design bonito e moderno para a época, botões sensíveis ao toque, lembrando um touchpad e o melhor: controle com 06 botões (A, B, A+B e respectivos turbos).

Vou encerrando por aqui, em breve continuo minha saga gamer.

P.S.: Conforme citei no início, todas fotos postadas aqui não são minhas, apenas copio da internet para ilustrar o texto.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Já dançou com o demônio sob a luz do luar?

  No início dos anos 90 fui descobrindo as maravilhas do Nintendo 8 Bits, com meu nem-tão-saudoso Hi-Top Game… a nostalgia quase chega a fazer-me esquecer de seus inúmeros defeitos, para o humilde jogador que não lembre, cito os principais: o controle possuía apenas dois botões (a empresa Milmar aproveitou o joystick de seu videogame anterior, o Dactar, voltado para o sistema Atari), tendo “select” e “start” no console (coloque-se no meu lugar jogando Megaman 2 com suas frequentes trocas de armas!!); o cabo do mesmo era curtíssimo, fazendo com que em momentos de desespero (cito aqui você na fase 8-4 de um Super Mario Qualquer…) o console fosse arrastado, quase sempre resultando em pane naquele lindo cartucho colorido e “importado” (muitas vezes fabricado pelo seu vizinho, mas que para evitar incômodos (leia-se fugir da lei), alegava ser advindo de outras terras pré-mercosulenses.
 
Hi-Top Game (Milmar), segundo modelo

  Então, entre as diversas trocas de jogos com amigos (Locadora? Onde?!) descubro que um de meus personagens preferidos tem uma encarnação em meu brinquedo, e não é que o jogo mostra-se excelente?
     A história baseia-se na película de Tim Burton exibida nos cinemas em 1989, tendo o Coringa de vilão e sendo parcialmente inspirada na Graphic Novel “A Piada Mortal” de Alan Moore.
 
Os dois atores principais, mais o diretor
 

 
  O jogo começa em ruas noturnas com criminosos armados de diversas parafernálias tecnológicas, correndo e atirando em sua direção, assim como pequenos e mortais brinquedos rodando para cima do Morcego e sua capa tremulante, detalhe surpreendente: mesmo parado, continua a mover-se como se ao sabor do vento. 


  Mas esse side-scrollin’ não resume-se a correr, socar e pular, com o botão “start” era realizada a troca de arma em tempo real (o que me traz novamente a maldita lembrança dos botões em meu console): triplas estrelas mortais (não confundir com shurikens, diria um sábio ninja), pistola ou o excelente bumerangue, de curto alcance mas de grande uso estratégico. Eis aqui uma eterna dúvida, porque o pause era feito no “select” e não o inverso. Mas o grande destaque eram os movimentos do herói, a primeira vez que cheguei ao final do corredor no estágio 1-2 e não vi saída fiquei desesperadamente pulando na parede e eis que do nada vejo o Morcego agarrar-se nela (meia hora depois, entendo o comando certo!) foi um grande momento.
    
  A trilha sonora é ótima, como todas obras da Sunsoft, sintetizadores com músicas rápidas remetendo ao ritmo frenético da ação e ao chegar nos Bosses (chefes de fase) vinha a melhor parte: um Hard Rock de primeira, inesquecível e digno de releituras (Goat, Minibosses, Megadriver, etc.).
  
  Tema do Boss 

  Tema do primeiro estágio executado por uma pianista

  Vídeo de um protótipo com todas cutscenes, inclusive algumas não usadas na versão final do game 
  
  Final da versão comercializada 

  Para quem não conhece, corra atrás, mesmo achando que o posterior Return of the Joker é melhor, será diversão certa e de bom nível de dificuldade (espere chegar às ultimas fases para contrariar-me).
  Existem diversas roms hackeadas desse game, algumas com gráficos levemente melhorados, como Batman MCB, do programador brasileiro MacBee e há também uma adaptação para Mega Drive, produzido pela mesma Sunsoft, que não chega a ser um remake, mas possui algumas músicas e passagens semelhantes.

  Como citei anteriormente, joguei este título em um cartucho pirata, não sei se isto influenciou ou não em um cheat descoberto por mim e outros amigos: por não gostar do controle de meu supracitado Nintendo, estava sempre comprando ou emprestando outros, um modelo de pouca durabilidade era o control pad do Top Game da CCE, após algum tempo de uso, ocorria uma pane em seu circuito resultando no funcionamento de todos botões ao mesmo tempo ao pressionar o botão “A”, realizando tal comando no jogo do Cavaleiro das Trevas, conseguia-se a invencibilidade.
       
  Ever Dance With The Devil In The Pale Moon Light?
  

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Green Beret

  Este game possui um imenso valor nostálgico para minha pessoa, lembro que foi um dos, senão o primeiro arcade que joguei na minha vida. Esta máquina me remete à memórias de 30 anos atrás: ficava largada em um fliperama próximo de minha casa, entre outros títulos da época: Gladiator, Jailbreak, 1942, Robocop, etc.
Durante alguns meses, sempre que eu ganhava algumas moedas me aventurava pelos cenários militares desse jogo.   Passados alguns anos depois de diversas fichas, minha mãe resolve me presentear com um console para que eu pare de sair de casa em busca de onde jogar, entramos em uma loja Mesbla
onde tinha o Bit System da Dismac, uma réplica quase idêntica ao Nintendo Americano,
 mas por problemas de avaliação no crédito, tivemos que sair da loja sem o aparelho, implorei para que não fosse embora sem algum videogame da sonhada plataforma, ela sugere outra loja localizada em frente, onde havia crédito, acredito ser uma extinta loja Arapuã... 
 No estabelecimento, o único Nintendo disponível era o Hi-Top Game da Milmar, que vinha com o mesmo horrível controle de seu produto anterior (Dactar) e que eu era acostumado...
  


  Sabia que viria com um jogo grátis, algum dos títulos comercializados por eles, que eu tinha visto em diversas lojas, sendo nenhum deles de meu interesse. Mas ao abrir a caixa, há um cartucho americano chamado Rush'n Attack, sem saber do que se trata ligo na minha saudosa TV Preto&Branco 17' e descubro que era o mesmo game que tanto joguei pouco tempo antes!!



   O título é um Run n' Gun, tipo de game onde como a própria denominação diz, deve-se andar e atirar de forma desenfreada numa jogatina que exige muito reflexo, imagine um Contra onde ao invés de uma metralhadora com diversos tipos de tiros o soldado possui apenas uma faca, com exceção de uma limitada bazuca encontrada em poucos momentos...
game Contra, título popular da mesma empresa, Konami
  
  Aqui o vídeo de uma passagem secreta encontrada apenas na versão japonesa do jogo:
https://www.youtube.com/watch?v=i2pMw5U-IAo
  Conheça aqui, as diversas versões:
https://www.youtube.com/watch?v=7D3wfuwzMg8
  
  Esse foi um dos poucos games que terminei com o controle original de meu Nintendo, depois fui obtendo outros, uma vantagem da época era que quase todos clones brasileiros da plataforma usavam o mesmo plug...

Phantom System, Gradiente

Controle de uma edição do Hi-Top posterior à minha

Top Game, CCE


 
  Concluo minhas nostálgicas lembranças com uma coincidência: o mesmo prédio da extinta loja Mesbla na qual não obtive o sonhado Bit System, quase duas décadas depois tornou-se uma instituição de ensino superior onde fiz meu curso de Letras...